sexta-feira, 24 de agosto de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
domingo, 5 de agosto de 2012
O dia de glória do Jumentinho
Tipo: Esboços para pregar / Autor: Pr. Ricardo Ribeiro |
"Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó
filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e salvo, pobre, e
montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta." -
Zacarias 9.9
MATEUS 21 - ENTRADA DE JESUS EM JERUSALÉM 1 E, QUANDO se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao Monte das Oliveiras, enviou, então, Jesus dois discípulos, dizendo-lhes: 2 Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos. 3 E, se alguém vos disser alguma coisa, direis que o Senhor os há de mister; e logo os enviará. 4 Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta, que diz: 5 Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, Manso, e assentado sobre uma jumenta, E sobre um jumentinho, filho de animal de carga. 6 E, indo os discípulos, e fazendo como Jesus lhes ordenara, 7 Trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram as suas vestes, e fizeram-no assentar em cima. 8 E muitíssima gente estendia as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho. 9 E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava, dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! 10 E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este? 11 E a multidão dizia: Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia. INTRODUÇÃO: Coloco-me na posição daquele jumento, que após toda uma vida de escravo, amarrado e sujo, desprezado e sofredor, de repente observa o quadro de sua vida mudar. Agora o jumentinho vê toda a cidade de Jerusalém na sua frente, o saudando com palmas, com a maior festa de todos os tempos. Qual seria a sua reação? Certamente, na posição do jumento, ao ver todo aquele reboliço, muitos hoje receberiam toda aquela adoração, esquecendo que as glórias deveriam ser para Jesus Nazareno, e recebendo as glórias de Deus para si. Deus nos abençoa, mas nunca devemos esquecer que as glórias são, e sempre serão, daquele que nos tirou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor. O PRIMEIRO ESTADO DA JUMENTA MATEUS “2 Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos. 5 Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, Manso, e assentado sobre uma jumenta, E sobre um jumentinho, filho de animal de carga.” Observamos nos versículos acima, a situação inicial do jumento. Podemos compará-la com a vida da humanidade antes de se reconciliar com o Criador. Observe: Jesus inicia o versículo dois com “Ide à aldeia”. Da mesma forma, o ide foi dado aos discípulos. A aldeia representa o mundo, que acorrenta o homem pecador, tornando-o como animal de carga, porém o homem não foi criado para ser animal de carga, e assim encontra dificuldade em carregar o jugo oferecido pelo mundo. “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16.15 “Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mateus 11.30 O cristão salvo é ordenado por Jesus à ir pelo mundo procurar os perdidos acorrentados, para que os liberte e passem a ser servos (serviçais) de Cristo. CRISTO RESTAURA A JUMENTA MATEUS “2b. desprendei-a, e trazei-mos. 3 E, se alguém vos disser alguma coisa, direis que o Senhor os há de mister; e logo os enviará. 6 E, indo os discípulos, e fazendo como Jesus lhes ordenara, 7 Trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram as suas vestes, e fizeram-no assentar em cima.” Jesus Cristo observa o jumento, acorrentado pelo mundo, e com toda autoridade envia seus embaixadores para buscá-la. “O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor.” Colocenses 1.13 O Senhor não precisa justificar, Ele é o dono e pode simplesmente nos resgatar. Assim disseram os discípulos “o Senhor precisa da jumenta”. O Senhor precisa de você! A vida do jumento muda. De solitária, passa a ter muitos companheiros. De triste, agora passa a ser feliz. De suja, agora ela é limpa e preparada para servir à Cristo. Nós também fomos limpos e preparados: “Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.” João 15.3. Obs: Crê no Senhor Jesus e será salvo tu e tua casa. Assim Jesus teve piedade do jumento, não o separando de sua mãe. O GRANDE DIA DO JUMENTO Após toda a preparação, agora o jumentinho está debaixo de Jesus. Aos seus olhos, ele vê multidões dizendo “hosana ao que vem em nome do Senhor”. Mas, grato e consciente, o jumento reconhece: “Hosana, verdadeiramente, ao meu Senhor, que está acima de mim. Que ele possa ser glorificado, e eu diminuído, para que em seu nome, eu alcance a salvação”. |
Bartimeu, o cego
que enxergava
Tipo: Esboços para pregar / Autor: Pr. Ricardo Ribeiro
Tipo: Esboços para pregar / Autor: Pr. Ricardo Ribeiro
Bartimeu, o cego que enxervaga
Mar 10:46 E foram para Jericó. Quando ele saía de Jericó, juntamente com os discípulos e numerosa multidão, Bartimeu, cego mendigo, filho de Timeu, estava assentado à beira do caminho Mar 10:47 e, ouvindo que era Jesus, o Nazareno, pôs-se a clamar: Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Mar 10:48 E muitos o repreendiam, para que se calasse; mas ele cada vez gritava mais: Filho de Davi, tem misericórdia de mim! Mar 10:49 Parou Jesus e disse: Chamai-o. Chamaram, então, o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama. Mar 10:50 Lançando de si a capa, levantou-se de um salto e foi ter com Jesus. Mar 10:51 Perguntou-lhe Jesus: Que queres que eu te faça? Respondeu o cego: Mestre, que eu torne a ver. Mar 10:52 Então, Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente tornou a ver e seguia a Jesus estrada fora. • A cidade de Jericó era um balneário natural, onde os nobres gregos costumavam se banhar. • Mendigos vivem próximo a pessoas ricas, porque dependem da generosidade de outros pra viver. • Mendigos são aqueles que precisam de algo, mas não tem forças pra conseguir sem ajuda de outros. Existem vários tipos de mendigos 1. Os que descobriram da mendigaria uma profissão. São artistas, acomodados e preguiçosos. 2. Os que são viciados, e não conseguem se estabilizar na sociedade, mas precisam saciar seus vícios. 3. Doentes, impossibilitados de trabalhar, e sem ajuda da família ou sociedade. 4. Os cegos! Considerados muitas vezes amaldiçoados, mas são apenas cegos! João 9.2 “E os discipulos perguntaram: mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que ele nascesse cego. Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus.” – Deus quer manifestar as obras de Deus na sua calamidade! Bartimeu era um cego diferenciado! 1. Era um cego culto: somente os estudiosos sabiam que o filho de Deus seria chamado “filho de Davi” 2. Era um cego credenciado: ele conseguiu a raríssima capa da mendigaria. 3. Ele era um cego que podia ver. Muitos viram Jesus e não creram; ele não viu Jesus, mas CREU! O encontro de Bartimeu com Jesus! • v. 46 – Ele era apenas mais um na multidão. • V.46 – Ele estava sentado e a beira do caminho! • V.47 – Ele ouviu sobre um Jesus HUMANO, mas clamou por um Jesus ETERNO! (nazareno x filho de Davi) • V.48 – Ele venceu a batalha contra os sufocadores!!! • Então Jesus mandou chamá-lo. (os mesmos disseram: bom animo, o mestre te chama) • Lançou a capa, e de um salto foi até Jesus. • Teve que dizer o que Jesus deveria fazer! • Foi salvo porque teve FÉ! (tem que ter fé) • Seguiu a Jesus pelo caminho!!! (saiu da beira do caminho) |
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
HISTÓRIAS INTERESSANTES
Mostrando postagens com marcador HISTÓRIA. Mostrar todas as postagens
24 de janeiro de 2011
OS DIAS DA SEMANA
Perde-se nos anos a origem da divisão do tempo em semanas. Com precisão, sabe-se que os povos antigos inspiraram-se na duração das fases lunares para demarcar o período semanal de sete dias (“septmana” – semana).
A origem do nome de cada dia da semana deve-se aos deuses ou aos astros das religiões precedentes ao cristianismo. Com exceção da língua portuguesa, que aboliu os nomes primitivos dos dias da semana, todos os outros países cristãos conservam a nomenclatura pagã, onde cada dia era dedicado a um astro ou a um deus da mitologia local de cada cultura.
Na língua portuguesa, os nomes dos dias da semana seguem a liturgia católica desde que Martinho de Braga tomou a iniciativa de abolir os nomes pagãos, no século VI, denominando-os na semana da Páscoa de dias santos, que não se deveria trabalhar, assim, durante àquela semana, acrescentar-se-ia a palavra "feriae", originando-se os nomes litúrgicos que se estenderiam não só na semana santa, mas durante todo o ano.
Mesmo diante da cristianização do ocidente, é pela nomenclatura pagã que cada dia da semana é chamado pela maioria dos povos, não importando a língua. Deuses ou astros, os dias, ainda hoje, representam o marco do tempo pelo homem, o seu encontro com um calendário imaginário que o situa na história, revelando-lhe as origens, as religiões primitivas diretamente ligadas ao céu dos astros.
Os Dias a Partir dos Astros
Demarcada pelas fases da Lua, a origem dos dias da semana estava diretamente ligada aos fenômenos astronômicos e climáticos, além dos conceitos religiosos de cada povo. Na concepção judaica, Deus criara todas as coisas em seis dias, no sétimo descansara, portanto o homem como imagem do criador, também deveria contar os dias em sete.
É na época da expansão do Império Romano que a definição dos dias da semana encontram-se com diversas culturas. Na antiguidade os planetas conhecidos, por ordem decrescente da distância da Terra eram: Saturno, Júpiter, Marte, Vênus e Mercúrio, que formavam cinco esferas, acrescidas a elas vinham mais duas esferas: uma que continha o Sol e outra, a Lua. Tendo como referência os sete astros, iniciando a contagem pela Lua (sempre em ordem decrescente) e pondo o Sol ao centro do sistema, deparar-nos-emos com esta ordem astrológica: Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vênus, Mercúrio e Lua.
Além das sete esferas formadas pelos astros citados acima, havia uma oitava, a das estrelas. No centro dos sete astros e das estrelas encontrava-se a Terra, com os seus quatro elementos: terra, ar, água e fogo. Quatro são os ventos, quatro são as divisões da Terra, quatro são os elementos. Assim, o quadrado era o símbolo da perfeição, sendo sempre igual de qualquer lado que é visto. A partir da perfeição do quadrado simbólico, voltando à ordem astrológica descrita acima, conta-se até quatro, a partir de Saturno (incluindo-o na contagem), até chegar ao Sol e temos o primeiro dia (Sunday); a partir do Sol (incluindo-o), conta-se até quatro e chega-se à Lua (Monday, Lunes, Lundi, Lunedi); seguindo a contagem de quatro a partir da Lua, chega-se a Marte (Mardi, Martes, Martedi); conta-se quatro a partir de Marte e chega-se a Mercúrio (Miércoles, Mercoledi, Mercredi); a partir de Mercúrio conta-se quatro e chegamos a Júpiter (Jeudi, Jueves, Giovedi); conta-se quatro a partir de Júpiter e chega-se a Vênus (Vendredi, Viernes, Venerdi); e, finalmente, conta-se quatro a partir de Vênus e chegamos a Saturno (Saturday).
Uma vez feita a identificação, temos a origem dos nomes dos dias da semana, ou seja, Domingo é o dia do Sol, Segunda-Feira o da Lua, Terça-Feira o de Marte, Quarta-Feira o de Mercúrio, Quinta-Feira o de Júpiter, Sexta-Feira o de Vênus e, Sábado, o de Saturno.
Com a cristianização, como já foi dito, só Portugal aboliu à nomenclatura pagã. Apenas dois dias foram abolidos desta nomenclatura pelos outros países de origem de língua latina (Espanha, França e Itália), o Sábado e o Domingo. O Sábado, de Sabbatum, é um nome de origem do hebreu Shabbat, o dia sagrado para o povo judeu, considerado o dia em que Deus descansou da sua obra grandiosa. O dia de Saturno foi substituído pelo Shabbat hebreu (Sábado, Samedi e Sabato nos restantes países latinos). O Domingo, instituído pelo imperador Flavio Constantino após a sua conversão ao cristianismo, deixou de ser o dia do Sol em todas as línguas de origem latina, sendo denominado Dominica Dies, que evoluiu para Dominus Dei (Dia do Senhor), evoluindo para Domingo, Dimanche e Domenica.
A Concepção dos Dias a Partir do Concílio de Nicéia
Com a conversão de Constantino (280-337 d.C.) ao cristianismo, Roma passa a repudiar o paganismo milenar disseminado pelo seu império. Esta conversão aconteceu na época do Papa Silvestre I. É a partir daí que são organizados os registros de datas como chegaram aos dias atuais.
Em 325 d.C., Constantino convocou o Concílio de Nicéia, à revelia do Papa Silvestre I, que dele não participou. A partir de então foram definidas inclusive as datas do dia de Natal e da Páscoa, esta última deixando definitivamente de ser associada à data comemorativa dos judeus. Constantino mudou o nome litúrgico do antigo dia do Sol, agora Prima Feria, para Domenica Dies, que evoluiria para Dominus Dei, dando origem ao nome Domingo, em português. Desde então, o Domingo passou a ser o primeiro dia da semana do calendário cristão, tornando-se o dia de reunião de fé e de mercado, até então compartilhadas no sábado entre judeus e cristãos.
Era interesse tanto de Constantino, quanto de Silvestre I, que todos os povos abolissem a nomenclatura pagã relativa aos dias da semana. Na época a Páscoa era comemorada por toda a semana, dando origem a sete feriados consecutivos. Durante a Páscoa, os dias eram chamados de “feriae” no latim (traduzido para “feira” no português), a semana adotava a nomenclatura: Prima-Feira, Segunda-Feira, Terça-Feira, Quarta-Feira, Quinta-Feira, Sexta-Feira e Sábado.
Silvestre I tentou que esta nomenclatura fosse adotada para além da Páscoa. Mas ela logo foi esquecida e, à exceção do Sábado e do Domingo, os antigos nomes pagãos continuaram a fazer parte do cotidiano dos povos cristãos, jamais sendo abolidos, prevalecendo as tradições, não a nova fé que se assumia comum aos reinos europeus.
Origem da Nomenclatura dos Dias da Semana em Inglês
Os nomes dos dias da semana, tanto em inglês, como em alemão e outras línguas do norte da Europa, têm a sua origem na mitologia nórdica e na adoração dos seus deuses pagãos, marcados principalmente pela força e bravura guerreira.
Em inglês o dia de Saturno continuou a vigorar, Saturday, mesmo depois da cristianização, assim como o dia do Sol, Sunday, e o dia da Lua (moon), Monday, substituindo-se os outros dias pelo nome dos deuses nórdicos.
Marte, deus da guerra dos romanos, foi substituído pelo deus Tyw, divindade maneta, senhor da força e da guerra. A Terça-Feira foi consagrada a este deus, ficando denominada Tuesday.
Mercúrio, o astuto deus dos comerciantes e dos ladrões, mensageiro dos deuses, foi substituído por Odin ou Wedin, deus da mitologia escandinava, ou Wotan, o mais poderoso dos deuses entre os germanos, com equivalência ao Zeus grego. A Quarta-Feira ficou denominada Wednesday (do deus Wedin).
Se a Quinta-Feira era na mitologia romana, consagrada ao poderoso Júpiter, aqui ele é substituído pelo deus escandinavo Thor, também ele deus do trovão, sendo Thursday o “dia de Thor”. Na literatura germânica o deus do trovão é traduzido por Donner, daí a designação de Donnerstag para a Quinta-Feira.
Finalmente a Sexta-Feira, consagrada à deusa do amor e da beleza, Vênus, era destinada à deusa Freya, a bela esposa de Odin, deusa do amor, da juventude e da morte na mitologia nórdica, daí a designação de Friday em inglês, e, Freitag em alemão (tag em alemão significa dia).
Os Dias da Semana em Português
Como já foi dito, Portugal foi o único país do mundo que adotou os dias da semana com a nomenclatura surgida no Concílio de Nicéia, derivados do latim eclesiástico. Sendo o português a última das línguas romanas a se formar, isto ajudou a que a língua não adotasse a nomenclatura pagã de outros povos.
Em 563 Martinho de Dume (ou Martinho de Braga), reuniu o Concílio de Braga, em Braga (hoje cidade portuguesa). Considerando ser indigno dos bons cristãos que se continuasse a chamar os dias da semana pelos nomes latinos de deuses pagãos, decidiu que se usaria a terminologia eclesiástica para os designar. Assim ficaram registrados: Feria Secunda, Feria Tertia, Feria Quarta, Feria Quinta, Feria Sexta, Sabbatum, Dominica Dies; evoluindo para a nomenclatura atual: Segunda-Feira, Terça-Feira, Quarta-Feira, Quinta-Feira, Sexta-Feira, Sábado e Domingo, constituindo assim, caso único nas línguas novilatinas, que substituiu integralmente a terminologia pagã pela terminologia cristã.
A “Feriae” (dia de descanso), termo latino, evoluiu para “feira”, vindo a ser usada a designação não só na semana da Páscoa, mas durante todos os dias do ano. Com exceção do Sábado, derivado do Shabbat hebreu, e do Domingo (então Prima Feria na semana da Páscoa), todos os outros dias em língua portuguesa vieram da derivação do latim eclesiástico.
Quanto ao dia considerado santo, ou tido como feriado, ele diverge entre as três principais religiões monoteístas do mundo contemporâneo, o islamismo, o judaísmo e o cristianismo. Se o conceito da criação divina do mundo não tem divergências entre as três, vários outros conceitos de fé fizeram com que os dias de reuniões de fé e de descanso fossem diferentes, sendo a Sexta-Feira (muçulmanos), o Sábado (judeus) e o Domingo (cristãos), os dias assinalados e consagrados pelos monoteístas.
A origem do nome de cada dia da semana deve-se aos deuses ou aos astros das religiões precedentes ao cristianismo. Com exceção da língua portuguesa, que aboliu os nomes primitivos dos dias da semana, todos os outros países cristãos conservam a nomenclatura pagã, onde cada dia era dedicado a um astro ou a um deus da mitologia local de cada cultura.
Na língua portuguesa, os nomes dos dias da semana seguem a liturgia católica desde que Martinho de Braga tomou a iniciativa de abolir os nomes pagãos, no século VI, denominando-os na semana da Páscoa de dias santos, que não se deveria trabalhar, assim, durante àquela semana, acrescentar-se-ia a palavra "feriae", originando-se os nomes litúrgicos que se estenderiam não só na semana santa, mas durante todo o ano.
Mesmo diante da cristianização do ocidente, é pela nomenclatura pagã que cada dia da semana é chamado pela maioria dos povos, não importando a língua. Deuses ou astros, os dias, ainda hoje, representam o marco do tempo pelo homem, o seu encontro com um calendário imaginário que o situa na história, revelando-lhe as origens, as religiões primitivas diretamente ligadas ao céu dos astros.
Os Dias a Partir dos Astros
Demarcada pelas fases da Lua, a origem dos dias da semana estava diretamente ligada aos fenômenos astronômicos e climáticos, além dos conceitos religiosos de cada povo. Na concepção judaica, Deus criara todas as coisas em seis dias, no sétimo descansara, portanto o homem como imagem do criador, também deveria contar os dias em sete.
É na época da expansão do Império Romano que a definição dos dias da semana encontram-se com diversas culturas. Na antiguidade os planetas conhecidos, por ordem decrescente da distância da Terra eram: Saturno, Júpiter, Marte, Vênus e Mercúrio, que formavam cinco esferas, acrescidas a elas vinham mais duas esferas: uma que continha o Sol e outra, a Lua. Tendo como referência os sete astros, iniciando a contagem pela Lua (sempre em ordem decrescente) e pondo o Sol ao centro do sistema, deparar-nos-emos com esta ordem astrológica: Saturno, Júpiter, Marte, Sol, Vênus, Mercúrio e Lua.
Além das sete esferas formadas pelos astros citados acima, havia uma oitava, a das estrelas. No centro dos sete astros e das estrelas encontrava-se a Terra, com os seus quatro elementos: terra, ar, água e fogo. Quatro são os ventos, quatro são as divisões da Terra, quatro são os elementos. Assim, o quadrado era o símbolo da perfeição, sendo sempre igual de qualquer lado que é visto. A partir da perfeição do quadrado simbólico, voltando à ordem astrológica descrita acima, conta-se até quatro, a partir de Saturno (incluindo-o na contagem), até chegar ao Sol e temos o primeiro dia (Sunday); a partir do Sol (incluindo-o), conta-se até quatro e chega-se à Lua (Monday, Lunes, Lundi, Lunedi); seguindo a contagem de quatro a partir da Lua, chega-se a Marte (Mardi, Martes, Martedi); conta-se quatro a partir de Marte e chega-se a Mercúrio (Miércoles, Mercoledi, Mercredi); a partir de Mercúrio conta-se quatro e chegamos a Júpiter (Jeudi, Jueves, Giovedi); conta-se quatro a partir de Júpiter e chega-se a Vênus (Vendredi, Viernes, Venerdi); e, finalmente, conta-se quatro a partir de Vênus e chegamos a Saturno (Saturday).
Uma vez feita a identificação, temos a origem dos nomes dos dias da semana, ou seja, Domingo é o dia do Sol, Segunda-Feira o da Lua, Terça-Feira o de Marte, Quarta-Feira o de Mercúrio, Quinta-Feira o de Júpiter, Sexta-Feira o de Vênus e, Sábado, o de Saturno.
Com a cristianização, como já foi dito, só Portugal aboliu à nomenclatura pagã. Apenas dois dias foram abolidos desta nomenclatura pelos outros países de origem de língua latina (Espanha, França e Itália), o Sábado e o Domingo. O Sábado, de Sabbatum, é um nome de origem do hebreu Shabbat, o dia sagrado para o povo judeu, considerado o dia em que Deus descansou da sua obra grandiosa. O dia de Saturno foi substituído pelo Shabbat hebreu (Sábado, Samedi e Sabato nos restantes países latinos). O Domingo, instituído pelo imperador Flavio Constantino após a sua conversão ao cristianismo, deixou de ser o dia do Sol em todas as línguas de origem latina, sendo denominado Dominica Dies, que evoluiu para Dominus Dei (Dia do Senhor), evoluindo para Domingo, Dimanche e Domenica.
A Concepção dos Dias a Partir do Concílio de Nicéia
Com a conversão de Constantino (280-337 d.C.) ao cristianismo, Roma passa a repudiar o paganismo milenar disseminado pelo seu império. Esta conversão aconteceu na época do Papa Silvestre I. É a partir daí que são organizados os registros de datas como chegaram aos dias atuais.
Em 325 d.C., Constantino convocou o Concílio de Nicéia, à revelia do Papa Silvestre I, que dele não participou. A partir de então foram definidas inclusive as datas do dia de Natal e da Páscoa, esta última deixando definitivamente de ser associada à data comemorativa dos judeus. Constantino mudou o nome litúrgico do antigo dia do Sol, agora Prima Feria, para Domenica Dies, que evoluiria para Dominus Dei, dando origem ao nome Domingo, em português. Desde então, o Domingo passou a ser o primeiro dia da semana do calendário cristão, tornando-se o dia de reunião de fé e de mercado, até então compartilhadas no sábado entre judeus e cristãos.
Era interesse tanto de Constantino, quanto de Silvestre I, que todos os povos abolissem a nomenclatura pagã relativa aos dias da semana. Na época a Páscoa era comemorada por toda a semana, dando origem a sete feriados consecutivos. Durante a Páscoa, os dias eram chamados de “feriae” no latim (traduzido para “feira” no português), a semana adotava a nomenclatura: Prima-Feira, Segunda-Feira, Terça-Feira, Quarta-Feira, Quinta-Feira, Sexta-Feira e Sábado.
Silvestre I tentou que esta nomenclatura fosse adotada para além da Páscoa. Mas ela logo foi esquecida e, à exceção do Sábado e do Domingo, os antigos nomes pagãos continuaram a fazer parte do cotidiano dos povos cristãos, jamais sendo abolidos, prevalecendo as tradições, não a nova fé que se assumia comum aos reinos europeus.
Origem da Nomenclatura dos Dias da Semana em Inglês
Os nomes dos dias da semana, tanto em inglês, como em alemão e outras línguas do norte da Europa, têm a sua origem na mitologia nórdica e na adoração dos seus deuses pagãos, marcados principalmente pela força e bravura guerreira.
Em inglês o dia de Saturno continuou a vigorar, Saturday, mesmo depois da cristianização, assim como o dia do Sol, Sunday, e o dia da Lua (moon), Monday, substituindo-se os outros dias pelo nome dos deuses nórdicos.
Marte, deus da guerra dos romanos, foi substituído pelo deus Tyw, divindade maneta, senhor da força e da guerra. A Terça-Feira foi consagrada a este deus, ficando denominada Tuesday.
Mercúrio, o astuto deus dos comerciantes e dos ladrões, mensageiro dos deuses, foi substituído por Odin ou Wedin, deus da mitologia escandinava, ou Wotan, o mais poderoso dos deuses entre os germanos, com equivalência ao Zeus grego. A Quarta-Feira ficou denominada Wednesday (do deus Wedin).
Se a Quinta-Feira era na mitologia romana, consagrada ao poderoso Júpiter, aqui ele é substituído pelo deus escandinavo Thor, também ele deus do trovão, sendo Thursday o “dia de Thor”. Na literatura germânica o deus do trovão é traduzido por Donner, daí a designação de Donnerstag para a Quinta-Feira.
Finalmente a Sexta-Feira, consagrada à deusa do amor e da beleza, Vênus, era destinada à deusa Freya, a bela esposa de Odin, deusa do amor, da juventude e da morte na mitologia nórdica, daí a designação de Friday em inglês, e, Freitag em alemão (tag em alemão significa dia).
Os Dias da Semana em Português
Como já foi dito, Portugal foi o único país do mundo que adotou os dias da semana com a nomenclatura surgida no Concílio de Nicéia, derivados do latim eclesiástico. Sendo o português a última das línguas romanas a se formar, isto ajudou a que a língua não adotasse a nomenclatura pagã de outros povos.
Em 563 Martinho de Dume (ou Martinho de Braga), reuniu o Concílio de Braga, em Braga (hoje cidade portuguesa). Considerando ser indigno dos bons cristãos que se continuasse a chamar os dias da semana pelos nomes latinos de deuses pagãos, decidiu que se usaria a terminologia eclesiástica para os designar. Assim ficaram registrados: Feria Secunda, Feria Tertia, Feria Quarta, Feria Quinta, Feria Sexta, Sabbatum, Dominica Dies; evoluindo para a nomenclatura atual: Segunda-Feira, Terça-Feira, Quarta-Feira, Quinta-Feira, Sexta-Feira, Sábado e Domingo, constituindo assim, caso único nas línguas novilatinas, que substituiu integralmente a terminologia pagã pela terminologia cristã.
A “Feriae” (dia de descanso), termo latino, evoluiu para “feira”, vindo a ser usada a designação não só na semana da Páscoa, mas durante todos os dias do ano. Com exceção do Sábado, derivado do Shabbat hebreu, e do Domingo (então Prima Feria na semana da Páscoa), todos os outros dias em língua portuguesa vieram da derivação do latim eclesiástico.
Quanto ao dia considerado santo, ou tido como feriado, ele diverge entre as três principais religiões monoteístas do mundo contemporâneo, o islamismo, o judaísmo e o cristianismo. Se o conceito da criação divina do mundo não tem divergências entre as três, vários outros conceitos de fé fizeram com que os dias de reuniões de fé e de descanso fossem diferentes, sendo a Sexta-Feira (muçulmanos), o Sábado (judeus) e o Domingo (cristãos), os dias assinalados e consagrados pelos monoteístas.
ESTUDO ELUCIDADOR, EXAMINI. EBD CPAD LIÇÃO 6
A Despensa Vazia - Rede Brasil de Comunicação
Publicado em 3 de Agosto de 2012 as 10:48:44 AM Comente
Igreja Evangélica Assembléia de Deus - Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Ailton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 - Santo Amaro - CEP. 50040 - 000 Fone: 3084 1524
LIÇÃO 06 - A DESPENSA VAZIA
INTRODUÇÃO
Estudaremos nesta lição que Deus cuida dos seus filhos quando estão em necessidades e aflições (Sl 40.17; 70.5; 14.6; Is 41.14; 25.4). Tanto no AT quanto no NT, a compaixão pelos necessitados e o cuidado por eles são evidência da fé genuína em Deus (Êx 22.22-24; Dt 10.18; 14.29; Jó 29.12; Tg 1.27). O Senhor cuida de cada um de seus servos (Mt. 6:24-34). Aqui entra a questão: Se existem privações, de que forma Deus trata com elas? Baseados nas Escrituras, podemos crer que Ele nos ajuda em nossas dificuldades, pois a Bíblia apresenta os precedentes necessários a essa certeza. Ele tem o poder de providenciar os recursos necessários à nossa subsistência (Êx 16.15; 2Rs 4.42-44; 1Rs 17.8-16).
I - CONCEITUANDO A PALAVRA NECESSIDADE
Segundo o Dicionário VINE (2002, p. 815) “necessidade” no grego é a palavra“ananke” que refere-se a: “dificuldade, angústia, sofrimento, dor” (1Co 7.37; 9.16; 2Co 9.7; 6.4; 12.10). A palavra grega “chreia” denota “ter necessidade de algo, precisar de alguma coisa” (Mt 3.14; 6.8; 9.12; 14.16; Mc 14.63; Lc 5.31; 22.71; Ef 4.28; 1Ts 4.9). Já a palavra para “necessitado” no hebraico é: “ebyon” é alguém que é pobre em sentido material (Êx 23.11; Jó 30.25; 31.19; Sl 132.15).
II - DEUS NOS CONSOLA NA NECESSIDADE
O fundamento do ensino da suficiência divina é que o Pai Celeste nos supre de todas as necessidades (Fp 4.19). Através de sua Palavra, o Senhor demonstra todo o seu amoroso cuidado para com os seus filhos (Sl 145.9; Mt 6.26), provendo-lhes o necessário para que tenham uma vida digna (Gn 24.48,56). Por conseguinte, o cristão precisa conscientizar-se que Deus jamais abandonará os seus filhos (1 Cr 29.12).
2.1 O Senhor Deus é o nosso defensor. Ele mesmo revela ser o refúgio (Sl 14.6; Is 25.4), o socorro (Sl 40.17; 70.5; Is 41.14), o libertador (1Sm 2.8; Sl 12.5; 34.6; 113.7; 35.10; cf. Lc 1.52,53) e provedor (cf. Sl 10.14; 68.10; 132.15).
2.2 Ao revelar a sua Lei aos israelitas, Deus mostrou-lhes também várias maneiras de se eliminar a pobreza do meio do povo (Dt 15.7-11). Declarou-lhes, em seguida, o seu alvo global: “Somente para que entre ti não haja pobre; pois o SENHOR abundantemente te abençoará na terra que o SENHOR, teu Deus, te dará por herança, para a possuíres” (Dt 15.4). Por isso Deus, na sua Lei, proíbe a cobrança de juros nos empréstimos aos pobres (Êx 22.25; Lv 25.35,36; Dt 24.14,15; Lv 19.10; Dt 24.19-21;Lv 19.9; Lv 25.8-55).
2.3 Deus nos consola em todas as nossas dificuldades (II Co1.4a). O fato de sermos cristãos não nos isenta de passarmos por necessidades e tribulações. “…no mundo tereis aflições…” (Jo 16.33). Por isso, Paulo disse: “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos” (II Co 4.8,9).
III - TAMBÉM DEVEMOS CONSOLAR AOS NECESSITADOS
No NT, Deus também ordena a seu povo que evidencie profunda solicitude pelos pobres e necessitados, especialmente pelos domésticos na fé.
3.1 Somos consolados para também consolarmos a outros. Acerca disso, Paulo diz: “…para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação…” (II Co 1.4b). As dificuldades que Paulo enfrentou não foram uma forma de castigo por algo que ele havia feito, e sim, um treinamento para capacitá-lo a ajudar a outros (Pv 19,17; 21:13).
3.2 Devemos consolar com a mesma consolação que somos consolados. O apóstolo diz que devemos consolar “… com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus” (II Co 1.4c). A palavra “consolar” aqui é“paraklesis” e significa “colocar-se ao lado de uma pessoa, encorajando-a e ajudando-a em tempos de aflições”. “Por isso fomos consolados pela vossa consolação…” (II Co 7.13; Tg 2.14-17; 1Jo 3.17).
IV - A BÍBLIA ENSINA QUE DEVEMOS AJUDAR AOS NECESSITADOS
Diversos são os fatores que podem levar uma família a passar necessidades: desemprego, doenças, ausência de um provedor ou descaso por parte dos responsáveis para com seus dependentes. Lembremonos de que essas coisas podem acontecer tanto para os que temem ao Senhor quanto para os que não o temem. No NT podemos observar alguns exemplos de generosidade praticada para amenizar o sofrimento de algumas pessoas. Vejamos alguns exemplos:
4.1 Jesus ensinou ajudar aos necessitados. Boa parte do ministério de Jesus foi dedicado aos pobres e desprivilegiados na sociedade judaica. Dos oprimidos, necessitados, samaritanos, leprosos e viúvas, ninguém mais se importava a não ser Jesus (Lc 4.18,19; 21.1-4; Lc 17.11-19; Jo 4.1-42; Mt 8.2-4; Lc 17.11-19; Lc 7.11-15; 20.45-47). Ele condenava duramente os que se apegavam às possessões terrenas, e desconsideravam os pobres (Mc 10.17-25; Lc 6.24,25; 12.16-20; 16.13-15,19-31).
4.2 Jesus espera que seu povo contribua generosamente com os necessitados (Mt 6.1-4). Ele próprio praticava o que ensinava (Jo 12.5,6; 13.29; Mt 19.21; Lc 12.33; 14.12-14,16-24; 18.22). Uma das exigências de Cristo para se entrar no seu reino eterno é mostrar-se generoso para com os irmãos e irmãs que passam fome e sede, e acham-se nus (Mt 25.31-46).
4.3 O apóstolo Paulo e a igreja primitiva demonstravam igualmente profunda solicitude pelos necessitados (At 11.28-30; Rm 15.26; 1Co 16.1-4; 2Co 8;9; Rm 12.8; 1Tm 6.17-19). Vejamos o que diz Paulo em Filipenses 4:12 “Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade”.
4.4 A prática da Igreja primitiva era de ajudar. Naquela Igreja os cristãos vendiam suas propriedades e havia uma distribuição de bens entre os necessitados, “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” ( At 2:42).
4.5 Os macedônios. Paulo testemunha que os macedônios fizeram tudo quanto puderam, segundo o que se esperavam deles; atenderam aos apelos na medida de suas posses. “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” (II Co 9:7). Portanto em tudo isso eles se mostravam voluntários, pedindo que participassem das necessidades dos santos. (II Co 8:14-15; Ef 4:28; Tt 3:14).
4.6 A prática na Igreja de Corinto.apóstolo Paulo encorajou aquela Igreja a prática de generosidade entre os necessitados. Apesar de algumas virtudes da Igreja em Corintio, era necessário a prática da generosidade entre os cristãos daquela época “Portanto, assim como em tudo abundais em fé, e em palavra, e em ciência, e em toda a diligência, e em vosso amor para conosco, assim também abundeis nesta graça”. (II Co 8:7).
V - EXEMPLOS BÍBLICOS DE COMO DEUS SUPRE AS NECESSIDADES
- Deus proveu a Israel no deserto, tanto a carne, como o pão e a água(Êx 16.15; Sl. 78:23-29);
- Deus proveu por um certo tempo tanto o pão como a carne ao profeta Elias (1 Re 17:2-6);
- Deus proveu a multiplicação da farinha e do azeite da viuva de Sarepta (1 Re 17:8-16);
- Deus operou um milagre a favor da viúva de um discípulo dos profetas(2 Re 4:1-7);
- Deus proveu comida para a multidão (Mt 14.13-21; Mc 6.30-44; Lc 9.10-17; Jo 6.1-15);
- Deus proveu as necessidades do apóstolo Paulo (Fl. 2:29-30 ; 4:15-18; 2 Cor. 9, 12; 11:9);
- Deus proveu as necessidades da igreja do primeiro século (At 4.32, 36-37; 2Co 8.14-15; Ef 4.28).
CONCLUSÃO
Aprendemos nesta lição, que devemos confiar em Deus independentemente de qualquer situação em nossa vida, pois, a sua Palavra nos garante que ELE cuida de cada um de nós (Mt. 6:25-34).
Assinar:
Postagens (Atom)