sexta-feira, 9 de março de 2018

QUEM PODE EXPLICAR O AMOR DE CRISTO PELA IGREJA? ELE É REAL!


Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou. João 1:18.
Em um passado remoto, antes do tempo e da Criação, Deus era. Deus e Deus somente. Ninguém mais existia. Nada mais existia. No seio de Deus, o Pai era Deus, o Filho. E eles eram um. O Espírito Santo também estava presente, compartilhando dessa unidade do Pai e do Filho. Pulsando no centro da Trindade estava a essência da divindade, uma amor apaixonado pelo seu povo, ou seja, pela Sua noiva. E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. 1 João 4:16.
Na atemporalidade do passado da eternidade, o Pai tinha alguém sobre quem derramar sua paixão de Seu ser. Era Seu Filho. O Pai era Aquele que ama; o Filho era o Amado. O Pai era a fonte; o Filho o recipiente e o reagente. Por conseguinte, o Pai amou o Filho, e o Filho, de modo recíproco, devolveu aquele amor ao Pai. O Filho, entretanto, não tinha uma criatura sobre quem pudesse derramar esse amor de Seu ser. Isto é, não havia ninguém para quem Ele pudesse ser a fonte da torrente de paixão que fluía de Seu próprio coração. Então nasceu a igreja, onde o Filho pudesse agora derramar todo o Seu amor. Quem são os recipientes do amor do Pai? Todos os que creram em sua morte e ressurreição com Cristo, ou seja, os que foram crucificados e ressurretos com Cristo. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. Romanos 5:5.
No fundo do coração do Filho de Deus havia um amor furioso, consumidor. Como Deus, o Pai, Deus o Filho desejava ser a fonte daquele amor por outro. Ele desejava ser o que ama não apenas o Amado do Pai. Apocalipse 1:5. E da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, e, pelo seu sangue, nos libertou dos nossos pecados.
Irmãos, eu gostaria que vocês contemplassem esse Deus Pai cheio de amor. Na verdade, Deus está perfeitamente satisfeito consigo mesmo. Mas por que Ele é amor, não está contente em ser perfeito em Si mesmo. Por essa razão, Deus, o Filho quis alguém em quem pudesse derramar o amor que enchia todo o Seu ser, o mesmo que o Pai derramou sobre Ele. Desse modo, o amor eterno e superabundante de Deus exigiu um receptáculo que não fosse parte da Trindade. Foi então que esse desejo reprimido provocou o desejo do Filho por uma companhia e também fez com que o Pai agisse em lugar do Filho. Era como se Deus o Pai dissesse:Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. Gênesis 2:18.
Todos nós já ouvimos que o nosso Senhor Jesus Cristo veio para salvar os pecadores. Isso é verdade. Mas o Novo Testamento nos ensina que Ele veio para algo ainda mais profundo. Ele veio para encontrar e buscar a Sua noiva, que é a igreja. O Filho Eterno se tornou humano (Carne) para que pudesse extravasar a paixão que ardia em Seu peito desde o início dos tempos. Jesus era uma nova espécie no planeta, um novo tipo de Homem. Ele era Deus completo, e era um homem completo. O Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado. Salmos 2:7 Proclamarei o decreto do SENHOR: Ele me disse: Tu és meu Filho, eu, hoje, te gerei.
Certa vez alguém me perguntou: Por que Jesus Cristo não se casou? Respondi-lhe: Porque a noiva de Cristo estava dentro Dele desde os tempos eternos. Agora compreendemos por que Jesus nunca se casou enquanto esteve aqui na terra. Porque Sua noiva (Igreja) estava dentro Dele. O intento ardente do Senhor era ter uma companheira, assim como Adão obteve sua noiva. Como Adão, o Senhor foi induzido a um profundo sono. Gênesis 2:21-22. Então, o SENHOR Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. E a costela que o SENHOR Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.
Assim como Adão obteve sua noiva foi um reflexo vivo de como Cristo obtém a sua. Como Adão, o Senhor foi induzido a um profundo sono. Por meio da morte, Jesus Cristo destruiu tudo que ficaria em seu caminho para conquistar a mão de sua amada noiva. Por meio da morte, Jesus Cristo destruiu tudo que ficaria em Seu caminho para conquistar a mão de Sua amada noiva. Isto é, Ele destruiu o pecado que iria separá-la eternamente Dele. Ele também nos livrou da Lei, pois a lei iria sufocar sua noiva sob uma montanha da servidão religiosa e uma pilha de condenação esmagadora. Romanos 8:2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
Na cruz o nosso amado noivo destruiu o poder do mal que ansiava por tomar-lhe a vida. Também na cruz, Ele destruiu a própria morte para garantir que o objeto de Sua paixão nunca experimentasse o fim. O Senhor se assegurou de que tinha removido tudo o que pudesse ferir Sua amada noiva antes que ela viesse a existir. Por essa razão, Ele não podia permitir que a Igreja aparecesse até que a morte fosse vencida. Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? 1 Coríntios 15:54b.-55
Portanto, quando a Sua tão esperada noiva nasceu, Jesus já derrotara o último inimigo, para que a morte nunca pudesse separá-los. Que amor inexplicável! Que paixão avassaladora! Que compromisso duradouro! Jesus Cristo planeja passar a eternidade amando Sua amada Igreja. Quando a Igreja nasceu, ela nasceu completamente livre de tudo o que poderia destruí-la. Assim sendo, ela está livre para amar seu noivo e Salvador. Quando Cristo suportou a cruz, ele contemplava a “alegria que lhe estava proposta”, e aquela alegria era a sua noiva. olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Hebreus 12:2. Amém.


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